quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não sei porquê, mas eu tinha uma idéia já fixa comigo de que nos só conseguiriamos gostar de quem tinha alguma coisa em comum com a gente.
Ou que fossem nossos esteriótipos perfeitos, sejam eles quais forem.

Mas essa parada de gostar de alguém, querer abraçar, beijar, andar de mãos dadas e ficar com um sorriso bobo no rosto é muito mais complexa do que a mente humana consegue imaginar.

É meio sem explicação, na verdade.
Chega de onde menos se espera, às vezes.

E vem sem afinidades, sem esteriótipos pré-concebidos no seu imaginário, sem pé nem cabeça, sem sentido, sem razão.


Vem.

E esse é um dos enigmas indecifráveis da humanidade.
Não me venha com os estudos que dizem que as mulheres procuram os melhores parceiros para gerarem descendentes mais fortes.
Muito menos com as substâncias químicas que nos fazem sentir todas as sensações do mundo de uma vez só.
Aqui, trata-se do abstrato.
Do tudo e do nada.
Do vem e vai.
Do desconhecido.

O que é isso afinal?
Quem tiver um palpite, let me know.



Ps.: Claro que as vezes é o contrário. Vem de onde se espera, do jeito que se espera.
Esta ai, mais uma parte do enigma.

Um comentário:

Barbara Cristy disse...

Como diria Chico Buarque em uma de suas músicas.."por que era ela,por que era eu."
Não tem motivo óbvio pra gente gostar de uma pessoa.Isso num geral,não só se tratando de relacionamentos amorosos.
Gostamos das pessoas por que elas são elas,por que tem características combinadas que só elas tem e assim acabam nos atraindo e vive-versa.Podem ter características semelhantes ou totalmente diferentes da gente,e que por serem semelhantes ou por serem diferentes,ou pela combinação das duas coisas,se tornam interessantes .